segunda-feira, 29 de outubro de 2007

O Eremita e o Rei de Copas

Depois de tanto andar, caminhar curupira
De tanto experimentar, aprofundar a experiência
Mergulhar no mundo é pro fundo de um caipira
Tornar espelho a máscara invertida com ciência

Ab-sorto
Sa(n)grado
Em-bebido
Ilu-minado

Tristão, sem Isolda
Hércules sem pai
Eros, sem Psiquè
Lobo e samurai

Armadura espoliada a cada passo
Expostas escoriações e feridas
Rei de copas em descompasso
Coroa e majestade perdidas

Eremita parte para partir-se
Sol que na caverna cai
Mediante o medo, medir-se
Importante agora é quem sai

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